domingo, 12 de abril de 2015
Quando em morrer quero choro e nenhuma fita amarela
O diabo mora no detalhe, creio mais ou menos...
Mas, tenho quase certeza:
Coincidências existem para tentar me provar a existência de Deus que reluto...
Hoje fiz um troço bacana quase inacreditável...
Acham que só para me vangloriar ou contar com agradecimento perpétuo do ato?
Que nada...
Meio minuto após qualquer boa ação é esquecida para sempre...
E...
Isto tem um custo alto em todos sentidos mas espero que algum dia me valha a pena...
Mas, não é só isto...
Tenho esperança fixa que estou investindo pesado em minhas exéquias..
Já combinei com dez amigas para que elas se fantasiem de viúvas no meu velório e façam um escândalo na capela...
Quero choro, muito choro, na minha despedida...
E...
Nenhuma fita amarela, por favor...
Para não ficar parecendo manifestação de taxistas...
Nem pensar...
Existe um poema de amigo chamado Jaime Rodrigues que ecoa finalizando:
"Louco e poeta, procurou na vida coisas sublimes: amor, fraternidade... Teve a existência todo consumida na busca apaixonada da verdade... Tombou por fim sem um amigo ao lado... Sem um consolo na hora final... Em cova simples hoje dorme descansado o cavaleiro andante do ideal"...
Bacana, né?!
Poderia ser melhor...
Acabo de descobrir que novamente não acertei os 48 milhões da Mega que saiu para um sujeito no Paraná...
Sem problemas, vou acertar na próxima quarta...
Tenho absoluta certeza...
Daí?!
A fila de carpideiras irá circundar o Caju inteiro, engarrafar a Brasil, a Ponte, o Rebouças...
E eu todo duro no caixão...
Compatível com que sempre fui em vida com direito a apelido de 'o britadeira'...
Tá rinu, é?!
Não deveria...
Pluft!
Jorge Schweitzer
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