segunda-feira, 24 de agosto de 2015

Médico Luiz Henrique Semeghini assassinou Simone Maldonado com 7 tiros em outubro de 2000 e até presente data ainda não foi julgado





Allan de Abreu


O juiz da 2ª Vara Criminal de Fernandópolis, Vinicius Castrequini Bufulin, marcou para agosto o júri do médico Luiz Henrique Semeghini, assassino confesso da mulher, Simone Maldonado, há quase 15 anos, em outubro de 2000, no crime passional mais rumoroso da região. Será o segundo julgamento de Semeghini, já que o primeiro, em 2008, quando foi condenado a 16 anos de prisão, foi anulado pelo Tribunal de Justiça (TJ) devido a uma falha técnica da ata de julgamento, que contabilizou erroneamente os votos dos jurados.


Bufulin havia agendado esse segundo julgamento para janeiro do ano passado, mas logo em seguida o júri foi suspenso pelo Supremo Tribunal Federal (STF) a pedido do advogado do médico, Alberto Zacharias Toron, com o argumento de que a defesa sofria “coação ilegal”, uma vez que tanto Bufulin quanto o TJ haviam indeferido a realização de diligências e a oitiva de testemunhas antes do júri popular.


Devido a uma enxurrada de recursos dos seus advogados de defesa, a ação penal contra Semeghini é a mais longeva da comarca de Fernandópolis. “O descrédito com a Justiça devido a tamanha demora é evidente”, afirma o juiz Bufulin. Toron disse há pouco que vai acatar a decisão do juiz. "Vamos ao júri."


Crime


Semeghini matou a mulher às 6h do dia 15 de outubro de 2000 em Fernandópolis. O casal chegava de um baile e teve uma forte discussão no quarto - Simone, na época, queria a separação, o que o médico não aceitava. A mulher já estava deitada na cama quando Semeghini se aproximou dela, colocou um travesseiro sobre seu corpo e fez sete disparos com um revólver calibre 32 - três atingiram o queixo e quatro o estômago da vítima. Simone teve morte instantânea. O crime não teve testemunhas - na mansão, além do casal, só havia a filha mais velha, então com 13 anos, que não ouviu os disparos.





PS: 15 anos para julgar um caso de assassinato confesso com 7 tiros a queima roupa foge completamente a compreensão, chega a ser um achincalhe; um deboche... Na realidade, se os componentes do TJ/SP não sentem vergonha pode deixar que a gente sente por eles...  Êta país de merda! Agora, na boa pessoal, como é que este indivíduo ainda possui clientes; como é que consegue pacientes para tratar?  Pô, pessoal de Fernandópolis, cabe pelo menos boicote social neste vagabundo... Por favor... Jorge Schweitzer

 





Um comentário:

  1. ah meu caro é o machismo né : pra condenar mulher assassina é rapidinho.

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