sábado, 10 de agosto de 2013

Vizinha viu PM fardado pular muro dos Pesseghini






Vizinha que viu PM entrar na casa de família assassinada vai depor na próxima semana 

Mulher diz ter visto policial pular muro e ver corpos antes de crime ser notificado 


Amanda Mont'Alvão Veloso, do R7 


A vizinha que disse ter visto duas pessoas — entre elas, um policial militar fardado — pularem o muro da casa do casal de PMs Andreia Bovo Pesseghini e Luís Marcelo Pesseghini, encontrados mortos na última segunda-feira (5), em São Paulo, irá depor na próxima semana, diz o delegado Itagiba Vieira Franco, do DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa). 

Segundo a vizinha, o PM teria pulado o muro da casa, por volta das 12h, e dito que todos estavam mortos. 

Porém, a polícia só atendeu a ocorrência no fim do dia. 

— Ele falava que ele entrou na casa e viu todo mundo morto. E saiu. Só que daí, eles saíam e não veio ninguém. Só às sete horas da noite que veio aparecer alguém. [sic] 

Segundo a polícia, a corporação só foi notificada após as 18h de segunda-feira. 

O delegado acredita que ela tenha feito uma confusão em relação ao horário pois, de fato, um soldado da Polícia Militar foi até a residência do casal duas vezes naquele dia. 

Na primeira, pela manhã, o PM foi até o endereço da Brasilândia para checar por que o cabo Andreia tinha faltado do trabalho. 

— Ela deve estar enganada de horário, mas a gente vai comprovar tudo. Porque o PM esteve lá realmente, foi lá duas vezes porque a Andreia tinha faltado do serviço e ele foi procura-la. Ele não viu nada estranho na primeira vez, mas na segunda, sim. 

A segunda visita à casa foi por volta das 17h e, segundo o delegado, o PM encontrou a porta aberta e viu os corpos de Andreia; do marido, Luís Marcelo; do filho deles, Marcelo Eduardo Bovo Pesseghini; da avó, Benedita Oliveira Bovo; e da tia-avó, Bernadete Oliveira da Silva. 

De acordo com Franco, foi o soldado da PM que visitou a casa, às 17h, quem chamou a polícia para fazer a ocorrência. 

Até então, as informações divulgadas eram de corpos tinham sido encontrados depois que um parente sentiu falta de uma das senhoras. 

Para as polícias Civil e Militar, o autor do crime foi o filho do casal. 

A mulher diz não acreditar que o menino tenha sido o assassino da família e que o alvo era a mãe. 

— Eu sabia que ela estava investigando alguma coisa errada aqui na Freguesia do Ó. 

Ainda segundo o relato, ela foi encontrada “de joelhos” porque teria implorado para não atirarem. 

Além disso, a vizinha diz que um Meriva de cor prata estava rondando a casa com frequência, há meses, e passando informações sobre a cor da casa, do carro e quem entrava e saía. 

A polícia diz que o adolescente atirou no pai, na mãe, na avó e na tia avó. 

Logo após os assassinatos, por volta de 1h de segunda-feira, Marcelo teria pego o carro de Andreia e dirigido até a rua da escola onde estudava, a cerca de 5 km de casa. 

Ele teria ficado dentro do veículo até 6h20, quando foi flagrado por uma câmera de segurança saindo do carro e caminhando sozinho, com uma mochila, até a escola. 

O rapaz voltou para casa de carona com um amigo e teria se matado em seguida, também com um tiro na cabeça, na sala onde os pais foram mortos. 

A família não acredita na versão apresentada pela polícia. 

Um parente, que não quis ser identificado, disse que o menino seria “incapaz” de cometer os crimes. 

— Uma criança doce, superinteligente, incapaz de fazer mal a qualquer ser humano. Professoras e colegas afirmam que ele foi à aula normalmente naquele dia.




3 comentários:

  1. Toda e qualquer informação que não responsabilize o garoto é sistematicamente descartada.
    Dias antes do ocorrido, rasparam o portão da casa e escreveram: "abuso 157 ou 137"
    Um policial filho de uma das vítimas esteve na casa até perto da meia noite assistindo televisão com a mãe. Segundo ele, o casal e o menino já estavam dormindo. Sua mãe não estava dopada.
    Houve um churrasco naquele dia e várias pessoas estiveram no local, a maioria policiais parentes e amigos.
    O batalhão em que a cabo trabalhava tem muita história, um coronel foi morto enquanto pedalava num parque e o policial que o matou foi inocentado, claro.
    Houve investigação de grupo de extermínio, mas também não deu em nada.
    Nesse caso um coronel teve que desmentir o que disse num programa de rádio, tomara que continue vivo e não sofra nenhum acidente.
    "Que país é este?"

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    1. ue país é este?
      Este é um país onde Fernandinho Beira Mar, há muitos anos atrás, disse: - Meu patrão tem patente .....
      Triste né? Triste utilizarem uma criança que não pode defender-se, para encobrir as falcatruas, tráfico e tantas outras formas de corrupção.
      Como disse o Gov. Alckmim - Se o povo soubesse do que verdadeiramente acontece faltaria GUILHOTINA.

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  2. GUILHOTINA PARA OS BANDIDOS A COISA MUDA NESSE PAÍS.(BRASIL) LIU,LIU,LIU,LIU.!!!!!!!!!!

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