Adriano Araújo
Rio - Um crime com requintes de crueldade e frieza. Assim acabou o relacionamento entre o jovem Geovane Breia Raimundo, de 25 anos, com a professora da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ) Andréia Oliveira Pinto, de 37 anos. Motivado por ciúmes, ele confessou tê-la agredido com um soco que a teria levado à morte. Um dia após o crime, ele cortou o seu corpo em três partes e o jogou dentro da caixa d'água da casa da vítima, no bairro Lages, em Paracambi, na Baixada Fluminense.
Segundo o delegado Fabio Cardoso, titular da Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF), os dois mantinham um relacionamento há pelo menos dois meses. Na noite do último dia 30, ele teria ido a casa de Andreia e iniciado uma discussão por ciúmes. Ainda segundo o seu depoimento, um soco teria causado a morte da vítima, mas ela pode ter sido agredida mais vezes. Ele permaneceu com o corpo dela dentro de casa por mais de 24 horas quando, na madrugada do dia 2, decidiu cortá-lo em três partes e jogá-lo dentro de uma caixa d'água.
Uma familiar sentiu a ausência de Andréia e decidiu procurá-la na sua residência. Chegando em sua casa, encontrou toda a casa revirada e sentiu um mau cheiro que vinha do reservatório de água da residência. Ela avisou a família e acionou a polícia, que encontrou o corpo da professora em avançado estado de decomposição.
Com base com informações de testemunhas, os agentes da DHBF chegaram ao nome de Geovane. Ele, que morava na região, foi localizado e preso no bairro Colubandê, em São Gonçalo, no domingo. Além de matar a professora, ele roubou pertences pessoais da vítima como eletrônicos e uma moto.
De acordo com o delegado adjunto da especializada, Evaristo Pontes, ele não demonstrou arrependimento. "Ele contou friamente tudo o que fez. Não demonstrou em nenhum momento arrependimento", disse. Ele será indiciado por homicídio qualificado e ocultação de cadáver.
PS: O assassino ficou com o celular da moça e desde quinta feira passada ele respondia mensagens de texto como se fosse Andreia... Eles se relacionavam há dois meses e ele tinha liberdade de frequentar a residência da moça com desenvoltura já que ficou dois dias na casa após o crime com tempo para esquartejar a moça e a família descobrir somente no domingo... Uma mulher sozinha permitir acesso de alguém estranho é porta aberta para tragédia anunciada... Agoram, pouco provável que ela tenha sido morta por um soco acidente; certamente o sujeito já está assessorado por algum advogado para não se complicar mais ainda já que ela apresentava outros machucados pelo corpo... JS
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