POR Flavio Araújo
Tentativa de estupro terminou em assassinato no sítio do cantor Felipe Dylon, ontem de madrugada, em Vargem Grande, Zona Oeste do Rio. Um dos caseiros do imóvel e um empregado de sítio vizinho foram denunciados à PM por uma testemunha do crime: o irmão mais velho de um dos assassinos.
O caseiro do cantor, Rafael Correia Loreto, 31, e Wagner de Oliveira, 41, tentaram forçar sexo com a faxineira identificada apenas como Heloísa, que aparentava ter 20 anos. Como ela se recusava, eles a espancaram violentamente. A dupla matou Heloísa sufocada com a alça de uma bolsa e, segundo a polícia, pretendia desmembrar o corpo e enterrar os pedaços no quintal do cantor.
Escondido na propriedade, Edmílson Correia Pimentel, 47, também caseiro e irmão de Rafael, acionou a polícia, mas não conseguiu evitar a morte da faxineira. “Eles ainda me procuraram e queriam me matar, para eu não contar o que vi. Eles bateram muito nela e acho que cortaram o pescoço. Eu vi meu irmão amolando uma faca”, contou Edmílson, que faz tratamento psiquiátrico.
“É inacreditável que o Rafael tenha feito uma coisa dessas. A família dele trabalha conosco há mais de 20 anos. Os irmãos, a mãe — e o pai dele, que já morreu — são de nossa inteira confiança, por isso ele também era. Tanto que estamos vendendo o sítio e já assinamos compromisso de repassar R$ 50 mil à família.
O Felipe vai ficar chocado, como eu fiquei,” desabafou o irmão do cantor, Francisco José Dylong, 58. Felipe Dylon está em Angola, em compromissos profissionais.
Fingimento na esperança de escapar
A testemunha contou que a vítima, não resistindo à tortura e para deixar de ser espancada, chegou a fingir concordar com o ato sexual com Rafael e Wagner. “Mas quando eles paravam de bater, ela tentava fugir, então eles batiam mais, até ela não suportar”, detalhou Edmilson Correia.
Wagner de Oliveira tinha ainda dois mandados de prisão: um por assalto à mão armada e outro por homicídio. Segundo a Divisão de Homicídios (DH), onde os assassinos confessaram o crime, Heloísa foi trabalhar no sítio vizinho ao de Dylon há cerca de três meses e não foi encontrado nenhum documento dela.
As primeiras investigações apontam que a vítima é oriunda da favela de Manguinhos. O corpo está no Instituto Médico-Legal de São Cristóvão, aguardando reconhecimento de familiares.
PS; Como a moça assassinada pertence a comunidade ainda dominada por facções criminosas bem provável que estes dois sujeitos não terão vida longa na cadeia onde galerias são controladas pelo CV, ADA e TC além da ala pentecostal onde eles tentarão se infiltrar com uma biblona debaixo do sovaco... A menos que apareça algum 'pastor' para protege-los... 'Pastor' adora proteger bandido sanguinário... Se for 'pastor ianque' então... JS
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