sábado, 15 de junho de 2013

Denival Correa Brito, de 27 anos, mata enteada de 1 ano e seis meses, Emanuele de Souza Ribeiro, com joelhada no abdomem em Manaus AM






Ela chorava muito', diz padrasto suspeito de matar bebê em Manaus 

Menina de um ano e seis meses foi atingida com joelhada no abdômen. 

Homem confessou crime; mãe é adolescente e será indiciada por acobertar. 



Tiago Melo e Marina Souza 
Do G1 AM 


Uma menina de um ano e seis meses foi morta espancada, nesta sexta-feira (14), na casa onde morava no bairro Santa Etelvina, Zona Norte de Manaus. 

A mãe da criança e o companheiro foram detidos, à tarde, suspeitos do crime. 

Em entrevista ao G1, o padrasto confessou o crime e disse estar arrependido. 

"Fizemos porque ela estava chorando muito", justificou. 

 De acordo com o delegado de Homicídios e Sequestros, Antônio Rondon, após a agressão, a mãe e a tia da criança levaram a menina Emanuele de Souza Ribeiro até o Serviço de Pronto Atendimento (SPA) Galileia, também na Zona Norte. 

A criança chegou a ser atendida, mas não resistiu aos ferimentos. 

A direção do hospital notou o excesso de hematomas no corpo da menina, incluindo marcas antigas, e acionou a polícia. 

Segundo a polícia, o golpe fatal foi uma 'joelhada'. 

O impacto da pancada teria sido tão forte que derrubou a criança da rede onde estava. 

Em depoimento, o padrasto da criança, o carregador Denival Correa Brito, de 27 anos, confessou o crime. 

"Me arrependo muito. Fizemos porque ela estava chorando muito. Foi a primeira vez que agredi Emanuele", disse. 

O cunhado de Denival, Luigi Nunes, de 31 anos, afirmou que era comum ver a menina ser agredida pela mãe. 

Indignado, ele contou ainda que a mãe tentou mentir sobre a causa da morte. 

"Nos ligaram falando que a Emanuele tinha morrido depois de cair da rede. Chegamos no IML [Instituto Médico Legal] e fomos informados sobre a agressão", relatou. 

A mãe da menina, uma adolescente de 17 anos, também foi detida. 

Ela não se pronunciou a respeito da morte da filha. 

Além de Emanuele, a jovem tem outra filha, de cinco anos, que mora com o pai biológico. 

A mãe vai ser indiciada por participação no homicídio, pois, segundo a polícia, tentou acobertar o crime. 

Denival Brito deverá responder por homicídio duplamente qualificado, por motivo fútil e sem chance de defesa para a vítima. 

A pena para o padastro pode ser de 12 a 30 anos de prisão.





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