terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

Bento XVI: A Renúncia, o Mordomo e o Marca Passo na Bacia das Almas










Tempo desses apanhei duas vezes um jornalista de O Globo que é considerado o maior especialista brasileiro em assuntos do Vaticano e por consequência conhece em profundidade tudo que se refere ao papa...

O reconheci de pronto em razão que havia o visto no Jornal Nacional na época da morte de João Paulo II e na posse de Bento XVI...

Não sei o nome dele mas certamente ele irá lembrar de mim...

Conversei sobre minha intenção de escrever um livro sobre o Táxi e noutra vez em direção à redação de O Globo comentei sobre o jornalista Marcos Sá Ferreira, seu amigo, com que tive um problema e ele me falou que ele estava muito doente após uma queda de uma escada em sua residência...

Lembrei deste episódio enquanto se questiona a decisão do Papa Bento XVI abandonar a cadeira em vida o que incomum já que papa e rei vão até o leito da morte...

Lembrei também da agonia de João Paulo II que nos compadeceu com seu sofrimento final...

Não cabe mesmo reservar aquela exposição pública definhando on line...

Todos queremos reservados nossos derradeiros  momentos  resguardados em nosso cemitério de elefantes purgando nossas últimas dores de forma solitária e oculta...

Bento XVI além do marca-passo teve sua biografia escrafunchada por mordomo que lhe expôs abrindo oportunidade para cizânia entre seus colaborares próximos do Palácio e abrindo atalho para novas críticas sobre sua participação na juventude hitlerista onde participou de forma compulsória caso contrário teria sido fuzilado ou enviado à campos de concentração...

Bento XVI abriu um precedente ao se tornar ex-papa...

Melhor que a Igreja Católica Apostólica Romana aproveite o ineditismo para redirecionar conceitos ultrapassados e fazer um mea culpa purgando equívocos na bacia das almas...



Jorge Schweitzer














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