sábado, 8 de setembro de 2012

Tu és o Mínimo Múltiplo Comum e Máximo Divisor de águas da Minha Vida








Engraçado...

Somente hoje conheci esta composição do Raul Seixas e do Paulo Coelho...

É uma baita zoação sobre músicas bregas da época onde todo músico sem juízo rimava calor com amor...

Raul era sensacional e a gente nem prestava muita atenção ao Paulo Coelho...

Acho Paulo Coelho um escritor medíocre muito embora impossível deixar de admitir que ele capta o momento certo para descrever o que todos aguardam...

Paulo Coelho não possui nenhum constrangimento em copiar o que outros insinuaram...

Certa vez Paulo Coelho ganhou um concurso de textos em Salvador com plágio de um jornalista de revista de moda da Bloch que recentemente ganhou bolsa ditadura junto com Ziraldo e Jaguar que não lembro o nome...

Ele até é bom escritor, mas...

Depois lembro, ele é muito conhecido...

Pôs bueno...

Paulo Coelho teve que sair fugido da Bahia refugiado em convento da Irmã Dulce...

Tive dois episódios em que encontrei Paulo Coelho por perto sendo a última na porta da Modern Sound em Copacabana com ele repetitivo arrolando que encontraria a interlocutora no próximo Santiago de Compostela...

O primeiro foi no Largo do Machado quando ele deu duas fechadas criminosas com seu Honda Civic prata enquanto reaprendia dirigir e fui atrás...

Quando abaixou o vidro elétrico e vi aquele rabinho de cavalo:

- Você escreve tão mal quanto dirige!

Tempos depois soube que Paulo Coelho ficou muito tempo sem guiar após atropelar uma criança e não socorrer...

Do que eu estava falando mesmo?

Ah, sim!

MDC e MMC...

Trabalhei muito tempo com informática...

Me tornei profissional respeitado embora odiando ficar dia inteiro olhando para tela com o mundo correndo a minha volta...

Nos primórdios não existiam linguagens de computação modernas, DOS, windows, sequer técnicas sacramentadas de programação e nem mesmo faculdade de ensino...

Somente existia um sistema operacional para equipamentos de grande porte que o Gates copiou e não pagou; além do Mac que a ordinária política de reserva de mercado da ditadura tratou de nos atrasar desenvolvimento tecnológico...

Era tudo no improviso...

Quando eu ainda era aluno primário, matemática me parecia desnecessária para minha vida futura além das quatro operações...

Só de raiva resolvi me aplicar para não dar chance para minha professora gostosa pegar no meu pé...

Não deu certo...

Qualquer hora eu mostro meus amarelados boletins de outrora e vocês poderão comprovar...

Sempre fui bom em lógica que sem querer transferi para a matemática...

Descobri que matemática é fascinante ao programar em linguagem de máquina...

Certo dia eu não tinha mais nenhuma alternativa para concatenar geométricos logaritmos que teimavam não obedecer meus comandos em assembler 8080...

Quando percebi somente o MMC me salvou...

Ali era a chave do problema...

Igualmente tive a solução de pesquisas randômicas para driblar a sequencial quando computador tinham HD (que então eram chamados de Winchester) de no máximo 80 megabytes numa solução prosáica...

Existia uma brincadeira de salão de adivinhar o número que alguém estaria pensando...

Com sete a oito perguntas se chegava ao número...

Certa vez testei a brincadeira e descobri que havia inventado a maneira mais rápida de achar algum registro em arquivos imensos...

Na realidade, eu não havia inventado nada que alguém já não havia bolado...

Chama-se pesquisa binária e qualquer aluno de primeiro ano de faculdade de informática recebe de bandeja nos módulos de ensino...

Demoro muito a perceber reengenharia matemática...

Lógica, de pronto...

Hoje escutando Raul Seixas descobri que você é meu Máximo Denominador Comum...

Por aí...

Tá rinu, é bonitona?

É lógica...



Jorge Schweitzer






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