terça-feira, 10 de julho de 2012

Justiça decide juntar processos da morte da menina Joanna Marcenal e anula decisões antigas das ações



Na sequência de fotos: Joanna Cardoso Marcenal; seu pai torturador André Rodrigues Marins e a madrasta Vanessa Maia Furtado




Extra

Os desembargadores da 2ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio decidiram, nesta terça-feira, reunir os dois processos sobre a morte da menina Joanna Marcenal Marins, morta em 2010, com 5 anos. Um deles tem como réus o pai da menina, André Rodrigues Marins, e sua madrasta, Vanessa Maia Furtado. Já o outro envolve a médica Sarita Fernandes Pereira e o estudante de medicina Alex Sandro da Cunha Souza, que atenderam a criança no Hospital Rio Mar, na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio. Com a decisão, o processo voltará para a a 3ª Vara Criminal.

Além da junção, os desembargadores decidiram ainda anular a decisão que havia desclassificado o crime imputado a André e Vanessa, de tortura e homicídio qualificado por meio cruel, para tortura com resultado morte. Com a desclassificação, os dois não seriam levados a júri popular. Também foi anulada a setença de pronúncia de Sarita e Alex Sandro, que decidia que os dois seriam levados a júri popular.

Caberá ao juiz Murilo Kieling, titular da 3ª Vara, analisar novamente os autos e decidir se vai pronunciar ou não os quatro réus. O Ministério Público e as defesas também terão oportunidade de se manifestar novamente.

A morte de Joanna

A menina Joanna Marins morreu no dia 13 de agosto de 2010, vítima de meningite contraída pelo vírus da herpes, após 26 dias em coma no Hospital Amiu, em Botafogo, na Zona Sul.

Joanna recebeu os primeiros socorros numa clínica na Zona Oeste do Rio e foi atendida pelo estudante de medicina Alex Sandro. Ele foi contratado irregularmente pela pediatra Sarita Fernandes, que chegou ser presa, mas responde em liberdade. Já Alex Sandro, acusado de exercício ilegal de medicina, continua preso.

A guarda de Joanna era disputada pelos pais da menina, André Rodrigues e Cristiane Marcenal, desde o seu nascimento. De acordo com a denúncia do MP, na primeira quinzena de julho de 2010, Joanna foi mantida dentro da casa do pai e da madrasta com as mãos e pés amarrados e deixada no chão por horas e dias suja de fezes e urina. O que, segundo a denúncia, teria deixado lesões físicas e psíquicas na menina. Para o MP, isso teria colaborado para a baixa de imunidade e de seu sistema imunológico.






5 comentários:

  1. Quer dizer que ainda haverá uma nova decisão sobre o processo ir ou não à juri popular? Achei q isso era o q estava sendo decidido ontem...
    Não foi esse mesmo juiz Murilo que no passado havia decidido que o casal psicopata não iria à juri popular??

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  2. pois é JORGÃO, só vc mesmo, nem no blog que visitei exclusivamente sobre o caso JOANA não tinha postagem nova, estava parado.

    realmente vc foi o único a continuar perseguindo os assassinos.

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  3. Engano seu, Nejao...

    Tem muito mais gente atenta e que nos ajuda MUITO a não permitir que o Caso Joanna caia no esquecimento...

    Gente que se arrisca tanto ou mais do que eu...

    Mas, importante é enfiar os bandidos na cadeia...

    Se cada um de nós continuar fazendo um pouco a gente consegue...



    JS

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  4. Também pensei que ontem seria decidido definitivamente se a corja de monstros iriam a juri popular! Mas diante de tantas injustiças já vistas neste caso, agora já temos meio caminho andado.Que a justiça seja feita e que em breve possamos ter notícias ainda melhores.

    Gabi.

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  5. Acho que o fantástico poderia dar uma ênfase nesse caso... Na globo, de modo geral... muito tímida a cobertura. Ainda, na primeira vez entrevistaram o pai... q lá falou o que bem quis (antes de explodir toda a verdade)com exclusividade, para variar!!! Acho que é muita gente do judiciário, que sao os parentes e amigos desse crápula e sua monstrenga companheira...não querndo q esse caso vá para a mídia, como o caso dos Nardoni !!! Não dá para enteder isso!!! n
    Aliás, não havia questão sobre guarda... não é o que a mãe da menina sempre falou em programas de tv... ele nunca se interessou pela filha... apenas fazia isso tudo para provocar, se vingar...Tanto q esse processo movido por ele foi uma supresa , descoberta, tarde demais pela mãe de Joaninha. Nesse estavam as mentiras de alienação parental construídas pela juíza e seus subordinados... a mando sabe-se la de que...!! Tudo isso enquanto existia um processo de visitação, que a mãe de Joana tentava que de alguma forma a menina não fosse levada para a casa do monstro, ppois lá ja havia ocorrido fatos significativos q davam indícios ser prejudicial à menina...

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