segunda-feira, 9 de julho de 2012

Altair Ferreira dos Santos, o Coca Melo, sequestrador do recém nascido em Saquarema





Em depoimento, casal nega ter sequestrado bebê em Saquarema


DE SÃO PAULO
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, NO RIO

Em depoimento prestado à polícia na tarde deste domingo, o casal preso sob suspeita de sequestrar um recém-nascido em Saquarema, na região dos Lagos do Rio, negou o crime.

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O casal foi preso em flagrante quando policiais militares do 25° Batalhão (Cabo Frio), após receberem uma denúncia anônima, encontraram a criança em uma casa no distrito de Bacaxá, mesmo local onde ela havia sido sequestrada na noite de sexta-feira (6).

Os dois confessaram o sequestro informalmente, mas mudaram a versão no depoimento formal que prestaram ao delegado Luciano Coelho, da 124ª DP.

Altair Ferreira dos Santos, 49, conhecido como Coca Melo, negou que tenha sequestrado a criança. A polícia diz que ele foi o homem que, na sexta, deu cobertura a dois criminosos que invadiram a casa da avó do garoto e o raptaram.

Coca Melo é funcionário e já foi administrador do hospital Nossa Senhora de Nazaré, onde nasceu o menino. Ele também trabalhava no gabinete do presidente da Assembleia Legislativa do Rio, deputado Paulo Melo (PMDB), que declarou, em nota, estar "extremamente decepcionado com o ato".

O deputado considerou a ação "insana, covarde e brutal" e disse que determinou a exoneração imediata do funcionário.

A mulher de Santos, Géssica Paulino Marinho, 20, também negou o sequestro. Ela contou que ficou grávida há cerca de seis meses, mas teve problemas na gestação e acabou perdendo o filho três meses depois.

Segundo sua versão, ela ficou com vergonha de contar o caso à família, e seu marido disse que conhecia uma pessoa que poderia "arrumar" uma criança para eles. Quando viu o menino em casa, disse que achou que o marido tivesse conseguido arrumar a criança com o amigo.

Antes do depoimento, eles contaram aos policiais que haviam sequestrado o menino porque o pai adotivo de Géssica, um fazendeiro de Mato Grosso, pagaria R$ 500 mil se eles lhe dessem um herdeiro.

O delegado Coelho disse que ainda investiga essa versão e que vai intimar o fazendeiro a prestar depoimento.

A Folha não conseguiu falar com o casal nem com seu advogado neste domingo.



PS: Como Altair de identifica como Coca Melo e é assessor parlamentar do deputado Paulo Melo deve ser para aproveitar o gancho já que foi administrador do hospital e candidato a cargo eletivo... Eu tenho uma história sensacional do Paulo Melo em que eu participei físicamente... Não vou divulgar por enquanto... Primeiro vou enviar para o próprio para saber a versão dele e depois reproduzo prá vocês acompanharem... JS


Um comentário:

  1. A quadrilha está formada! Quantos mais irão mostrar a cara? Bruno Melo, sobrinho, é assassino e responde pelo assassinato do David, e trabalha na FAETEC. Nildo Sá Ferreira, sobrinho, acusado de ser ‘cabeça’ nas fraudes no Detran na Região dos Lagos. Trabalhava como chefe do Detran de Araruama por indicação do próprio Paulo Melo. E agora, Coca Melo, sequestrador, assessor de Paulo Melo. Todos bandidos e mamando nas tetas da prefeitura por indicação de Paulo Melo.

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